Consumo Alimentar e Fatores Associados: um Estudo em Bancários.
Nome: MONICA CATTAFESTA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 04/05/2017
Orientador:
Nome | Papel |
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LUCIANE BRESCIANI SALAROLI | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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LUCIANE BRESCIANI SALAROLI | Orientador |
MIRIAM CARMO RODRIGUES BARBOSA | Examinador Interno |
Resumo: Resumo: O consumo alimentar e os hábitos de vida de trabalhadores são relevantes à
capacidade produtiva devido a possibilidade de diminuir a incidência de doenças, de
reduzir as taxas de absentismo, de aumentar a produtividade e de reduzir custos na
saúde. Entretanto, os estudos que avaliam o consumo alimentar nestas condições são
escassos na literatura científica. Dessa forma, o objetivo desta dissertação foi avaliar o
consumo alimentar de um grupo de bancários, e a associação com fatores
socioeconômicos, comportamentais, laborais e da condição de saúde. Trata-se de um
estudo observacional e transversal com funcionários de uma rede bancária da Grande
Vitória/ES/BR. Empregou-se a análise de componentes principais com rotação varimax
para determinação dos padrões alimentares. Foram identificados três padrões
alimentares: hortaliças, frutas, cereais e tubérculos, doces e petiscos e tradicional e
proteico. O primeiro padrão associou-se positivamente com hábito de raramente trocar
o almoço por lanche, fazer cinco ou mais refeições ao dia, não consumir temperos
industrializados, menor prevalência de Síndrome Metabólica e níveis mais baixos de
triglicerídeos e obesidade abdominal. Já os padrões doces e petiscos e tradicional e
proteico mostraram associações inversas às encontradas no padrão mais saudável. O
padrão doces e petiscos também se associou diretamente ao hábito de trocar o almoço
por lanche de 1 a 4 vezes na semana, comer em restaurante de 1 a 3 vezes ao dia, não
usar adoçante, usar o saleiro à mesa, usar temperos industrializados e ter escolaridade
mais elevada. O padrão alimentar tradicional e proteico esteve associado ao fato de
realizar quatro ou menos refeições ao dia, não usar adoçantes, usar temperos
industrializados e receber alto apoio social. Conclui-se que num grupo tão homogêneo
de trabalhadores, os fatores socioeconômicos pouco se associaram com os padrões
alimentares, entretanto foi possível identificar algumas influências do consumo
alimentar nos aspectos antropométricos e de saúde destes bancários, sendo estes o
perímetro da cintura, o triglicerídeo e a prevalência de Síndrome Metabólica.
Palavras-chave: Padrões Alimentares. Consumo Alimentar. Trabalhadores. Saúde do
Trabalhador. Condições de Saúde. Categoria de Trabalhadores. Bancários.