ASSOCIAÇÃO Entre o Ângulo de Fase e a Composição Corporal de Mulheres Obesas Submetidas à Gastroplastia redutora Com Derivação em y de Roux

Nome: LARISSA SCARPARO ROCHA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 29/08/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ROGERIO GRACA PEDROSA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CAROLINA PERIM DE FARIA Orientador
JOSE GERALDO MILL Suplente Externo
MARIA DEL CARMEN BISI MOLINA Examinador Interno
TAÍSA SABRINA SILVA PEREIRA Examinador Externo
VALDETE REGINA GUANDALINI Suplente Interno

Resumo: Introdução: O Ângulo de Fase (AF) indicador de celularidade, integridade e função celular, tem sido utilizado como índice de prognóstico em indivíduos submetidos a cirurgia bariátrica (CB), sendo o baixo valor de AF associado a menor perda de peso corporal (PC). Objetivo: Associar o AF com o PC, Índice de Massa Corporal (IMC), massa gorda (MG) e massa magra (MM) de mulheres submetidas à CB durante fase de perda rápida do PC. Metodologia: Foram avaliadas 20 mulheres adultas submetidas à Gastroplastia Redutora com Derivação em Y de Roux (GRDYR) no Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HC - UFES. As participantes foram avaliadas no pré-operatório, ou momento 0 (M0) (24,0 ± 20,5 dias), no momento 1 (M1) após a CB (72,0 ± 19,5 dias) e no momento 2 (M2) após a CB (189,0 ± 12,2 dias). Foram avaliados; PC (kg), altura (m), IMC (kg/m²), MG (kg e %), MM (kg e %) e AF (°) nos três momentos. Os dados de MG, MM e AF foram obtidos por meio da análise da bioimpedância elétrica. Após o teste de normalidade de Shapiro-Wilk foi realizada a ANOVA seguido do teste de Bonferroni, ou do teste de Friedman. Obtiveram-se as correlações por meio dos testes de Spearman ou Pearson. Foi utilizado o programa SPSS versão 21.0 e adotado o nível de significância P<0,05. Resultados: O AF foi de 7,0±0,7° no M0, 5,9±0,7° no M1 e 5,9 ± 0,7° no M2, sendo menor no M1 em relação ao M0 e no M2 em relação ao M0 (P< 0,01). O PC foi menor (P<0,05) após a CB nos dois momentos; 91,8±13,7 kg (M1) e 79,9±13,8 kg (M2), quando comparado ao M0 (108,9 ± 13,9 kg) e menor no M2, quando comparado ao M1. Os mesmos resultados foram observados em relação ao IMC; 43,0±5,2 kg/m² (M0), 36,2±5,1 kg/m² (M1) e 31,4±5,2 kg/m² (M2), a MG (kg) 52,6±8,6 kg (M0), 41,1±8,6 kg (M1) e 33,0±8,8 kg (M2) e a MM (kg); 56,2±5,8 kg (M0), 50,7±5,6 kg (M1) e 46,8±5,5 kg (M2). Considerando todas as diferenças encontradas entre o M1 e M0 e M2 e M1 foi observada correlação positiva (r=0,42; p<0,01) entre a redução do AF e a redução do PC. Resultados similares também foram encontrados entre a redução do AF e a redução do IMC (r=0,40; p<0,05) e entre a redução do AF e a redução da MG (r=0,39; p<0,05). Não foi observada correlação significativa entre a redução do AF e a redução da MM (kg). Conclusão: A redução do AF foi associada à redução do peso corporal, do IMC e da MG, embora não tenha sido correlacionada com a MM.

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